O que é o Mercado Livre de Energia?

O setor elétrico brasileiro é dividido em dois ambientes:

Ambiente de Contratação Regulada (ACR)

• Também chamado de mercado cativo.
• A energia é comprada da distribuidora local.
• Tarifas definidas pelo governo.
• Sujeito às bandeiras tarifárias.

Ambiente de Contratação Livre (ACL)

• Energia adquirida diretamente de comercializadoras ou geradoras.
• Contratos negociados livremente.
• Preços e condições definidos entre as partes.

Principais benefícios da migração para o ACL

Economia

Historicamente, empresas no ACL reduzem entre 30% e 40% dos custos de energia em comparação ao ACR.

Fim das bandeiras tarifárias

No ACL não há cobrança de bandeiras (verde, amarela ou vermelha).
O valor contratado é o valor pago.

Sustentabilidade (ESG)

Possibilidade de contratar energia de fontes renováveis: eólica, solar, biomassa ou pequenas centrais hidrelétricas.

Previsibilidade

Contratos de médio e longo prazo garantem estabilidade no custo do kWh e facilitam o planejamento financeiro.

Quem pode migrar? (Regras atualizadas)

Com a Portaria 50/GM/MME, todos os consumidores do Grupo A (média e alta tensão) podem migrar para o Ambiente de Contratação Livre – modalidade varejista, independentemente da demanda contratada.

Exemplos de consumidores do Grupo A:

• indústrias
• supermercados
• padarias
• redes de varejo
• shoppings
• hotéis
• condomínios empresariais
• escolas que possuem transformador próprio

Como confirmar? Dica da Tradener.
Se a fatura indicar “Grupo A”, a unidade já é elegível.

Mitos comuns sobre o Mercado Livre de Energia

1. “O fornecimento de energia pode cair.” – Mito

A distribuidora local continua responsável pela entrega da energia.
Nada muda na infraestrutura física.
O que muda é apenas a contratação comercial.

2. “O processo é muito burocrático.” – Mito

Com a atuação das comercializadoras, toda a representação na CCEE é feita por especialistas, simplificando a migração.

3. “Só grandes indústrias podem migrar.” – Mito

Empresas de pequeno e médio porte do Grupo A já participam do ACL.

Como funciona a migração: passo a passo

1. Análise de viabilidade: estudo técnico e econômico para estimar a economia potencial.
2. Denúncia do contrato cativo: aviso à distribuidora (prazo médio: 6 meses).
3. Negociação com comercializadoras: seleção de fornecedor e definição do preço do kWh.
4. Adesão à CCEE: diretamente (atacadista) ou via representação (varejista).
5. Operação no ACL: o consumidor passa a receber duas faturas:
   • uma da distribuidora (uso do fio)
   • outra da comercializadora (energia contratada)

A soma é, normalmente, inferior ao valor pago no mercado cativo.

Por que o Mercado Livre é hoje uma necessidade competitiva?

O mercado cativo sofre reajustes e bandeiras tarifárias.
O ACL oferece estabilidade, previsibilidade, flexibilidade e competitividade — elementos essenciais para empresas que buscam gestão eficiente de energia.

‍

Sobre a Tradener

A Tradener é a primeira comercializadora de energia do Brasil. Desde 1998, atua no suporte técnico e estratégico à migração de empresas, com presença nacional e foco em redução de custos e eficiência energética.

‍