O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) estabelece a redução das emissões de CO2 e gases do efeito estufa (GEE) pelos países desenvolvidos. Já os países em desenvolvimento podem contribuir com projetos de sustentabilidade, cujas ações culminem em redução ou captura dos GEE.
O mercado de créditos de carbonos faz parte do Protocolo de Kyoto. Assim, a redução dos GEE cria valor monetário para quem os reduz, os países desenvolvidos têm cotas para emissão máxima.
Por isso, o MDL promove a sustentabilidade econômica e dos recursos naturais. Para que seja bem estruturado é preciso estar baseado no tripé Econômico, Social e Ambiental.
O MDL visa ao desenvolvimento sustentável por meio de tecnologias mais limpas para a implementação de projetos que contribuam com o objetivo final do protocolo de Kyoto. Para tanto, os projetos devem ser fundamentados em alternativas que gerem eficiência energética, reflorestamento, uso de fontes renováveis etc.
As empresas que desejam apresentar seus projetos precisam usar metodologias que tenham sido validadas e verificadas por Entidades Operacionais Designadas (EODs), bem como serem habilitadas pelo Conselho Executivo do MDL.
No Brasil, a entidade habilitada é a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, que recebeu a autorização como Autoridade Nacional Designada (AND).
Você sabia que no mundo inteiro, o primeiro projeto de MDL é brasileiro? A ONU aprovou o aterro sanitário de Nova Iguaçu, no Estado do Rio de Janeiro. Os créditos de carbono gerados pelo aterro foram negociados com os Países Baixos.
Vários setores brasileiros podem atuar no MDL como: Geração de energia (renovável e não renovável), distribuição, projetos de eficiência e conservação de energia, indústrias etc.
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