Nos últimos anos, o Brasil tem se empenhado em diversificar a sua matriz energética, incluindo fontes renováveis e limpas. Entre bioenergias com o bagaço de cana-de-açúcar e outras, a que mais tem crescido é a geração eólica.
Em relação ao aspecto energético, o país é privilegiado porque o relevo, a hidrografia e o clima tropical proporcionam o aproveitamento das diversas fontes renováveis de energia, entre elas, hidráulica, biomassa, eólica e solar.
A energia eólica é renovável e não contribui com poluentes na atmosfera durante a geração. Ela é uma das mais promissoras quando o assunto diz respeito a mitigar problemas ambientais para o próprio Brasil e o mundo.
Impactos ambientais
De acordo com o artigo científico “O mercado brasileiro da energia eólica, impactos sociais e ambientais”, de autoria de Pinto, Martins e Pereira (2017), as emissões de gases do efeito estufa pelo setor de energia cresceram 33,4 Mt CO2 entre 2012 e 2013, o que corresponde a aproximadamente 8,0%.
O artigo destaca que a contribuição do setor de energia passou de 11% das emissões em 2003 para 29% em 2013. Enquanto as taxas de desmatamento reduzem, o setor de energia avança em termos de emissões de GEE. Ocorrência que se deve principalmente à geração de energia por meio de termoelétricas, como aconteceu nos anos de 2014 e 2015.
A Europa possui mais experiência com a operação de parques eólicos, e estudos mostram que os impactos avaliados como mais críticos são:
• impacto visual (estético),
• ruído acústico e os impactos sobre a fauna.
Entretanto, no caso do Brasil, esses impactos seguem sendo questionados, visto que os problemas ambientais encontrados são diferentes aos da Europa e Estados Unidos. A usina de energia eólica de Taíba (município de São Gonçalo do Amarante/CE), possui 10 aerogeradores de 45 metros de altura e foi a primeira do mundo a ser construída sobre dunas de areias no ano de 1999.
Energia eólica no Brasil
Os primeiros projetos voltados ao uso da energia solar e eólica foram implementados na década de 90, em estados do Nordeste e na região Norte do Brasil. Os projetos foram delineados para atender comunidades isoladas, cujo fornecimento das fontes convencionais de energia não eram suficientes para satisfazer a demanda.
Em 1992, foi instalado o primeiro aerogerador no país, no arquipélago de Fernando de Noronha. Passados 29 anos dessa primeira realização, em fevereiro de 2021, a energia eólica alcançou a marca de 18 GW de capacidade instalada no Brasil, segundo dados da ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica). Atualmente existem mais de 8.300 aerogeradores em 695 parques eólicos distribuídos no Brasil.
De acordo com a presidente da Associação, Elbia Gannoum, há dez anos, o Brasil registrava menos de 1 GW de capacidade instalada. É notório o quanto essa fonte energética é promissora e está em expansão. A energia já é a segunda fonte de geração de energia elétrica no Brasil.
A associação informou que de 2018 a 2020, o Ambiente de Contratação Livre foi responsável pela maior contratação que o ACR no caso de eólicas.
Entre os países latino-americanos, o Brasil lidera o ranking de crescimento da eólica, tendo adicionado 2,3 GW de nova capacidade em 2020.
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