Na manhã dessa terça-feira, 16 de abril, aconteceu o 1º Seminário Dia do Mercado Livre de Energia, em Sertãozinho-SP, organizado pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL), pelo Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis (CEISE Br), pela Associação da Indústria de Cogeração de Energia (COGEN), e pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA). O evento, realizado no Auditório do Centro Empresarial Zanini, reuniu comercializadoras, usinas e indústrias para um bate-papo com especialistas do setor de energia sobre aspectos ligados à bioeletricidade sucroenergética e o mercado livre de energia elétrica no Brasil.
Abrindo o encontro, Juliano Merlotto, sócio-fundador da FG/A, apresentou o ‘Cenário econômico no Brasil’. Para ele, com o ajuste fiscal é possível uma perspectiva positiva, tanto econômica quanto para o ambiente de negócios e para o setor de energia. “Se a gente tiver ajuste fiscal e reformas, como a da Previdência, poderá acontecer uma redução ainda maior do risco País, e de juros reais. Provavelmente, esse ambiente vai produzir aumento de PIB, aumento do consumo de energia elétrica – maior demanda –, e, no mundo dos negócios, taxa juros menor significa retornos melhores. Então, projetos que não eram viáveis há dois, três anos, podem vir a ser com juros menores e financiamento adequado de longo prazo, atrelado ao IPCA, trazendo mais segurança aos investidores”, concluiu.
Já Carlos Alberto Schoeps, diretor da Replace, abordou o tema ‘Gestão de energia elétrica’. Segundo ele, o mercado de energia brasileiro apresenta vários riscos, inerentes à sua natureza. “Nosso risco de preço é inerente à matriz energética, ela está construída para ter volatilidade de preço. Então, não podemos ignorar essa natureza e devemos desenvolver mecanismos para evitar essa volatilidade, usando ferramentas, processos, técnicas e muita expertise. É indispensável adotar uma abordagem estruturada e integrada para a gestão dos riscos dos negócios com energia”, disse.
O presidente da Tradener, Walfrido Ávila, falou dos ‘Cenários de oferta e demanda no setor elétrico’. Para Ávila, o modelo de mercado de energia elétrica brasileiro é muito fechado. “A função de um comercializador é a de agregar todos os tipos de energia e levar uma energia garantida ao consumidor. O mercado livre veio para ficar, e o que nós precisamos é que ele seja 100% livre, e, os que não puderem ser, terão um amparo. O ideal é que se abra o mercado para assim facilitar o desenvolvimento do País”, finalizou.
De acordo com Zilmar Souza, gerente de bioeletricidade da UNICA, atualmente, aproveita-se apenas 15% do potencial da bioeletricidade. “A energia produzida a partir dos atuais canaviais teria potencial para ofertar ao Sistema sete vezes o que será produzido neste ano”, comentou. Segundo Luis Carlos Jorge, presidente do CEISE Br, isto mostra quanta capacidade tem a bioeletricidade da cana para atender ao esperado crescimento do mercado livre de energia no País, previsto para os próximos anos.
Sobre o Seminário
O Seminário Dia do Mercado Livre de Energia é a primeira iniciativa realizada no interior de São Paulo, num dos principais polos sucroenergéticos do País. Com mais de 100 participantes, o evento já tem mais duas edições programadas, sendo uma para outubro deste ano e a outra para abril de 2020. As datas exatas serão divulgadas em breve.
Estiveram representando as entidades organizadoras Ângela Batista de Oliveira, assessora de Relações Institucionais da ABRACEEL; Luis Carlos Jorge, presidente do CEISE Br; Newton Duarte, presidente executivo da COGEN; e Zilmar Souza, gerente de bioeletricidade da UNICA.
Fonte: CEISE
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