O GSF ou risco hidrológico constitui uma preocupação para geradores e consumidores do setor elétrico porque pode gerar aumento no custo da produção de energia e possível repasse aos consumidores.
Em meados do mês de março de 2019, o assunto voltou à pauta do governo. Há reiteradas tentativas de solução do problema, visto que desde 2015 as geradoras elétricas vêm conseguindo liminares nos tribunais para evitar custos com o risco hídrico.

Tramita no Congresso Nacional desde 2018, a proposta do projeto de lei 10.985/18 a fim de compensar parcialmente os custos da prorrogação dos contratos de concessão de hidrelétricas das empresas, desde que elas retirem suas ações judiciais que estão travando o mercado.

Walfrido Avila, presidente da Tradener, empresa pioneira na comercialização de energia no mercado livre, acredita que o risco hidrológico é um grave problema enfrentado pelo setor elétrico e que precisa ser solucionado com urgência. “Apesar do profundo empenho de muita gente, não se conseguiu avançar em relação ao GSF. É preciso reconhecer que essa é uma questão urgente e temos que continuar empenhados na busca de uma solução, pois não tem cabimento pensar em um novo setor elétrico com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) paralisada por causa dos débitos de GSF”, considera Walfrido.